quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Guerra declarada

Eu não sei o que se passa na tua cabeça quando pensa em mim, não sei se posso acreditar em tudo que me diz, porque as palavras se transformam em navalhas, é imoral essa convivência. Entre tantas outras coisas com as quais eu luto para poder mostrar, que isso não é um jogo onde eu quero ganhar de você, que não é meu passatempo te afastar para brincar de adivinhar sobre a sua vida.
E vem essas cobranças aleatórias, essa mania de se achar no direito de comandar a situação, de manipular; sem mais desalentos, sem mais meras coincidências. O tempo ai passando, e você insistindo em se afastar cada vez mais, por bobagens, essas irrelevâncias, essas dúvidas desnecessárias, os desentendimentos.
É como uma guerra declarada no fim, nesse fim que nem se quer teve um começo, é esse medo que domina cada parte do seu ser, fazendo você se afogar, sem ter um apoio ou uma mão para te ajudar, e você nem sabe disso, você continua jogando esse seu jogo estúpido que aos poucos vai me matando por dentro, me afastando desse sentimento que eu sempre cuidei com tanto carinho, mas dias melhores virão, eles já estão a caminho.

- Gabriella K. C. Candido.